Minha vida!
Teu ritmo calmo
dá-me um respaldo,
de resistência e solidez.
Meu planeta verde
tua força de suprir
e jeito de reagir,
elimina a escassez.
Meu encanto híbrido!
Como artérias e capilares
emaranhando esses lugares
e a brisa me refresca.
Esse corpo chamado Amazônia,
afirmo sem cerimônia
é o pouco que ainda resta.
Tapete verde:
cores, harmonia, sons, movimentos,
vidas, alegrias, chão sustento...
O globo pode respirar.
Solimões,
sua artéria principal,
desfilando num mundo natural
querendo o Negro encontrar.
Mariano P. Sousa
Nesta obra que irá buscar os mais renegados e longínquos sentimentos que seu leitor nega a aceitar, poderão ser vistos versos leves e muitos outros rústicos com os quais qualquer pessoa poderá se identificar. O autor abrange sentimentos diversos, indo desde simples problemas cotidianos a mais louca face do amor.
Total de visualizações de página
domingo, 30 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Doce saudade
O que dizer dessa saudade?
-Às vezes é doce,
leva-me a lugares e momentos,
que foram incrivelmente vividos.
Desanda os ponteiros
do relógio da minha vida,
revive eventos
que em determinada data e instante,
quase não foram percebidos.
Transporta-me a pequenas coisas,
Como ninho de passarinho.
Um buraco na parede,
uma sombra de árvore, um caminho.
Aquela pedra, naquela sombra,
onde eu sentava pra descansar.
O borbulhar da cachoeira,
pequenos peixes a nadar.
O burro preto se coçando,
O peru fazendo roda e guru, guru...
O sol se pondo sobre a copa do landi,
no leste o céu azul.
O orvalho de manhã, em setembro,
as árvores e suas flores.
A sinfonia das cigarras,
infinitos sons e cores.
Num cantinho do meu peito,
guardo esse baú, cheio de belezas.
Busco sempre em meus sonhos,
manter essas chamas acesas.
Mariano P. Sousa
-Às vezes é doce,
leva-me a lugares e momentos,
que foram incrivelmente vividos.
Desanda os ponteiros
do relógio da minha vida,
revive eventos
que em determinada data e instante,
quase não foram percebidos.
Transporta-me a pequenas coisas,
Como ninho de passarinho.
Um buraco na parede,
uma sombra de árvore, um caminho.
Aquela pedra, naquela sombra,
onde eu sentava pra descansar.
O borbulhar da cachoeira,
pequenos peixes a nadar.
O burro preto se coçando,
O peru fazendo roda e guru, guru...
O sol se pondo sobre a copa do landi,
no leste o céu azul.
O orvalho de manhã, em setembro,
as árvores e suas flores.
A sinfonia das cigarras,
infinitos sons e cores.
Num cantinho do meu peito,
guardo esse baú, cheio de belezas.
Busco sempre em meus sonhos,
manter essas chamas acesas.
Mariano P. Sousa
Assinar:
Postagens (Atom)