Nesta obra que irá buscar os mais renegados e longínquos sentimentos que seu leitor nega a aceitar, poderão ser vistos versos leves e muitos outros rústicos com os quais qualquer pessoa poderá se identificar. O autor abrange sentimentos diversos, indo desde simples problemas cotidianos a mais louca face do amor.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Caminhadas de criança
Caminho de areia branca
Como uma cobra se esquivando
Raízes no meio do caminho
Ai que topada , ai meu dedo
Queria chegar naquela sombra
O sol de quente tremia
A cigarra cantava
harmonizando o dia
chegava na sombra olhava pra cima
era um pé de jaqueira carregado.
Marinhava tronco acima
Ia saborear um bom bocado
Jaca mole, doce como mel
De lá de cima do galho
Eu via as curvas do rio
Cachoeira, espuma branca
Água doce que corria
Deslizando entre as ladeiras
Nas suas margens riqueza trazia.
Tudo que plantava dava
Era um canteiro de alegria.
Eu já tava cansado
quando chegava aquela ladeira.
Até chegar ao pau d’ alho.
Minhas pernas doíam
E não tinha outro atalho,
Então eu beirava o riacho
e sentava numa pedra
colocava os pés na água
e o cansaço se ia.
Mariano P. Sousa
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Bom dia!
ResponderExcluirGostei muito do que você escreveu.Que bom que pudemos compartilhar nossos escritos.Grande abraço
se cuida
A vida é um aprendizado!
ResponderExcluirObrigadão pela visita e comentário.
Forte abraço!